O período de bloqueio é determinado pelos subscritores da Oferta Pública Inicial (IPO) e é acordado entre os subscritores e a empresa. O período de bloqueio é normalmente de 180 dias, embora possa variar dependendo do tamanho e da natureza do IPO.
Durante o período de bloqueio, certos acionistas, como membros da empresa e investidores institucionais, são proibidos de vender suas ações na empresa. O objetivo do período de bloqueio é evitar que uma enxurrada de ações atinja o mercado imediatamente após o IPO, o que poderia causar a queda do preço das ações e prejudicar a confiança do investidor.
As implicações do período de bloqueio para os investidores e para a empresa são as seguintes:
Para investidores:
O período de bloqueio pode criar uma escassez de ações disponíveis para negociação, o que pode aumentar a demanda e potencialmente elevar o preço das ações.
O fim do período de bloqueio pode levar a um aumento da pressão de venda, pois os acionistas que antes estavam bloqueados agora podem vender suas ações. Esse aumento da pressão de venda pode fazer com que o preço das ações caia.
Pela empresa:
O período de bloqueio pode ajudar a estabilizar o preço das ações logo após o IPO, evitando que uma enxurrada de ações atinja o mercado.
O fim do período de bloqueio pode sinalizar ao mercado que insiders e investidores institucionais não estão confiantes nas perspectivas da empresa, o que pode impactar negativamente o sentimento do investidor e prejudicar a reputação da empresa.
No geral, o período de bloqueio é um componente importante do processo de IPO que pode ter implicações significativas para os investidores e para a empresa. Os investidores devem estar cientes do período de bloqueio e seu potencial impacto no preço das ações, enquanto as empresas devem considerar cuidadosamente a duração do período de bloqueio e suas possíveis implicações para sua reputação e confiança do investidor.